
Na Teoria
"Desde criança sempre fui muito curiosa, sempre gostei muito de desenhos animados, porém daqueles mais alternativos. Passava horas na frente da televisão assistindo Cartoon Network, sempre tentava reconhecer a voz dos dubladores de todos os personagens. Ficava pensando como que uma pessoa faz tantas vozes diferentes da sua, até então acreditavam ser apenas um hobby. Com o tempo percebi que eu realmente gostava disso, gostava de tentar entender como as coisas eram feitas, as gravações, as narrações e até as produções. Mesmo assim tentei outro curso, como diz na teoria da persuasão, primeiramente, tentei me encontrar em um ambiente em que as informações já estavam inseridas na minha sociedade, em minha cultura, ou seja, eram aceitas, mas percebi que para se encontrar precisava sair da caixinha e agora em comunicação eu vejo que essa foi a escolha certa!"
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Julianny Tyuco
Desde muito novo, o glamour da televisão me fazia brilhar os olhos. Minha curiosidade era saber como cada coisa era feita para um resultado tão surreal. A felicidade acontecia quando os programas exibiam os bastidores. Ficava vidrado por horas e horas e rapidamente corria para tentar reproduzir o que eu tinha visto ali, ainda que de maneira caseira. E lá ia o Pedro atrás de fios, lâmpadas, tecidos e madeiras.
Alguns anos mais velho , sentado no sofá de casa, passando pelos canais da televisão, me deparei com um ator fazendo o papel de uma senhora da elite brasileira falando absurdos… Lá estava Paulo Gustavo, fazendo o que sabia de melhor: entretenimento. O programa era o ‘220volts’ que passava no multishow. Um tempo depois percebi que ali, ele simplesmente retratava uma parcela da nossa sociedade que às vezes não temos acesso, assim como diz a ‘Teoria Culturológica’.
Depois que descobri que a televisão tem esse poder de, através humor e entretenimento, fazer uma crítica social e conseguir acessar núcleos mais difíceis de serem acessados, eu decidi que ali estava o meu futuro.
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Pedro Churlin
"Uma criança muito curiosa...bom essa sou eu! Desde quando nasci fui introduzida nos meios da comunicação, um família repletade profissionais das mídias como jornalista, publicitario e até dono de jornal. Não seria uma surpresa se eu seguisse nessa área. Cresci sempre gostando muito de televisão, não os programas, mas sim como eram feitos. Encantada com o tanto de possibilidades que a televisão e o cinema dão para a imaginação. Uma das minhas primeiras lembranças de programa foi The Muppets um universo ficcional cujos personagens conhecidos com seu estilo surrealista, absurdo, burlesco, autorreferenciais, e humorísticos de comedia e esquetes. Sempre fui muito curiosa para saber como eram feitos esses programas, minha maior alegria era quando eles mostravam o por trás das câmeras como o programa era feito.Cresci e me tornei bailarina nunca fugindo dos meios artísticos e para completar essa história hj faço faculdade de rádio, tv e internet onde posso aprender e fazer tudo o que sempre sonhei."
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Vitória Basso
"Quando eu tinha cerca dos meus 8 anos de idade eu passava horas na frente da televisão vendo os Simpsons e eu me perguntava, como será que é por trás das câmeras ? será que um dia poderá ser eu produzindo algo desta forma? Mas era apenas um pensamento platônico e infelizmente o mundo em que vivemos todos acabam nos dizendo ¨para com isso, vai ser um médico, um dentista, arquiteto, isso sim vai fazer você ser alguém na vida¨, pois essas são as profissões consideradas aceitas pela a nossa sociedade, o que é uma das teorias de Carl Houvland, o julgamento social, que é o que faz todos desistirem dos seus sonhos para simplesmente possam seguir um padrão chamado sociedade.
Graças aos meus pais e amigos que me apoiaram, mesmo vendo que estava recebendo críticas de todos lados por não ser um ¨padrão¨ para a sociedade, me mostraram que eu poderia sim ser aquela pessoa que se encontrava por trás das câmeras e que esse meu sonho não precisava mais ser apenas um sonho! E hoje eu estou aqui, fazendo comunicação."
Leonam nunes
"Desde quando eu tinha 5 anos de idade eu falava para minha mãe que eu queria ser uma das criança que dançavam com a Xuxa .... Ela nunca me levou a sério, pois achava que era uma coisa de criança. Então eu fui crescendo e eu não mudei, falava toda hora que queria ser modelo, mas e eu acabei me conformando de que isto não era para mim, mas mesmo assim nunca sai das redes sociais e passei a investir no tik tok.
Eu estudava em uma escola em que ser da área da comunicação era uma vergonha, então como diz a Teoria Empírica de Campo , o julgamento social, me fazia deixar de lado o que eu amava para fazer aquilo que iriam aceitar, já que todos os meus amigos iriam ser médicos ou advogados, fazendo com que eu chegasse a pensar em fazer psicologia, mas apenas para ser aceita, por que eu já sabia que não era aquilo o que eu queria.
Chegando no terceiro médio do ensino médio, tivemos uma conversa com meu professor de artes que acabou me mostrando que eu era da área de comunicação e não da psicologia. Então com muito apoio da minha mãe, meu Professor e meu Pai eu consegui seguir meu sonho e hoje eu tenho certeza de que é isto que eu amo."
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Gabriela Motta
"Posso dizer que a televisão foi a minha fiel escudeira durante todo o meu crescimento. de uma pequena criança a um jovem adulto, muita coisa mudou, mas o brilho no olhar ao ver uma bela obra da sétima arte continua o mesmo.
Tirando os desenhos que me acompanharam e acompanham até hoje. O primeiro programa que me tirou o ar e me pegou por completo foi “a escolinha do professor Raimundo”; sim, aquela versão antiga com o Chico Anysio e toda a sua turma, as piadas que traziam múltiplos sentidos se assemelham muito a “teoria da persuasão", onde a mensagem passada pela mídia não é assimilada imediatamente pelo indivíduo, sendo assim, o mesmo precisa de várias perspectivas para entendê-las. E era aí onde os comediantes mostravam a sua genialidade, conseguindo criticar a sociedade da época de uma maneira agridoce, a sutileza que escondia um belo de um tapa na cara.
A sala de chico era formada por basicamente todos os estereótipos possíveis que a televisão da época poderia imaginar. Tendo personagens das mais diversas classes e bolhas sociais .
As risadas me fizeram crescer com um senso crítico sobre a sociedade e também me ensinaram a protestar de uma maneira mais “agridoce”."
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Gabriel Nascimento
"Tal qual Foucault, minha mãe a me vigiar e punir por passar o dia todo em frente à TV, assistindo Mundo da Lua e todas as mirabolantes aventuras de Lucas Silva e Silva. Talvez por estar habituado a desenhos e produções estrangeiras não sabia há época o porquê de me sentir parte daqueles cenários, personagens e me reconhecer nelas. A casa aonde se passava a série era um nítido laboratório social, assim como observado na Escola de Chicago. O retrato de uma família típica paulistana com descendência italiana, portuguesa e japonesa, além de uma empregada nordestina. A microssociologia no ambiente doméstico e as interações sociais entre os personagens contrastavam, dada as diferenças culturais e migratórias que levavam consigo. Em meio à aquela loucura da vida urbana, tanto eu quanto Lucas achávamos refúgio no mundo da imaginação, por mais que mesmo nas fantasias acabássemos por esbarar novamente nos problemas da vida real, mostrando como constata G.H. Mead, que o indivíduo não se constrói senão dentro da sociedade. Ainda assim, mesmo distantes da sociedade, levávamos conosco os valores construídos por ela."
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Matheus Machado
"Minha paixão pelas mídias está comigo desde que me lembro, talvez tenha nascido durante os primeiros filmes que vi no cinema, nos programas de TV que assistia todo domingo ou dos vídeos que eu sempre assisti por entretenimento o interessante é que com essa paixão me veio uma curiosidade, como isso é montado para que eu assista?, assim como a teoria de newsmaking eu fui a procura desse estudo, queria entender com maior minúcia o trabalho doa profissionais de mídia, como aquelas informações chegam a mim, ainda na jornada hoje estudo rádio, tv e Internet na cruzeiro do sul e a cada semestre entendo o por que me apaixonei, com mais clareza."
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Marcella Simões
"Você já deve ter assistido, assim como eu o desenho "Popeye", mas você sabia que "Popeye" se relaciona com Teoria Hipodérmica das sociedades de massa??
O desenho foi um incentivo do governo americano na década de 30 a ser transmitido, com intuito de cessar a crise de anemia que deu nas crianças da época. Por isso personificaram um personagem forte e heróico que tinha sua força elementada por espinafre, isso mesmo a origem da força do bravo herói marinheiro era o espinafre, um alimento rico em ferro ideal para o combate contra a anemia, trazendo como exemplo para os pequenos, o mais engraçado disso tudo, é que anos depois, foi descoberto que o espinafre nem é a arma mais eficaz na luta contra a anemia, alimentos como feijão ou beterraba são mais ricos em ferro e mais eficientes no combate contra a doença."
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João Costa
Lembro de acordar e imediatamente ligar a televisão para assistir Bom Dia e Cia, ver os apresentadores interagindo com os telespectadores e premiando os que ganhavam nas provas oferecidas. Mesmo sem conhecer, eu torcia por eles para conseguirem o melhor prêmio dentre todos os outros. Então, assistia os desenhos que até hoje me trazem nostalgia e boas lembranças.
A cultura de massa reproduzida através desse programa fez eu começar a me apaixonar pelos meios de comunicação, mesmo que tudo acontecesse em prol da indústria capitalizada. Ver a interação entre apresentador e telespectador me despertou grande interesse e as animações que passavam só me deixaram com mais vontade de entender como funcionava esse tipo de comunicação.
Agora, tenho a chance de aprender mais sobre isso e saciar a vontade que sempre tive de entender a relação de massa e mídia e poder usar elas para atingir o maior número de pessoas possíveis. Foi através dessa cultura massificada que novas portas se abriram para mim, que, mesmo sendo
influenciado pelo lucro sistêmico, priorizo a arte para expressão acima da ganância industrial.
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Luiz Porto
"Desde pequeno sempre fui muito curioso, sempre tentando saber o por que de tudo, eu assistia desenhos e me perguntava, “como isso está ai sendo que não existe”, ninguém nunca soube me explicar hahaha.
Mas assim fui crescendo e assistindo desenhos, filmes e séries, sempre com o tom de duvida, me fazia as mesma perguntas que apontava o Modelo de Lasswell, “Quem? Diz o que? Através de que canal? A quem? Com que efeito?” sendo assim, eu parti em busca de respostas pela internet e foi assim que encontrei o Youtube, onde eu me fiz as mesma perguntas, passava o dia vendo vídeo de jogos, vlogs e etc. Sempre em busca da resposta.
Durante todo esse tempo fui encontrando as respostas necessárias, isso fez com que eu me apaixonasse pela área da comunicação. A cada resposta que eu encontro, me sento mais completo, creio que nunca tem um fim, mas quanto mais resposta tivermos, mais completos nós sentiremos."
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Eduardo Ribeiro